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Alexandre Barbosa de Souza  
Alexandre Barbosa de Souza nasceu em São Paulo, em 1972. Trabalhou como editor na Editora 34, Cosac Naify, Hedra e Biblioteca Azul, e participou da criação das revistas Azougue e Ácaro. É autor de Livro de poemas (1992), Viagem a Cuba(1999), Azul escuro (2003), XXX (2004) e 11+1 poemas (2010), reunidos no Livro geral (2013); Edifício Beatriz (2010) e Doze carimbos (2015), reunidos em Vinagre (2016); além de Dix e Bisteca (2013), Autobiografia de um super-herói (2001), Nós (2014) e Grumixá de frigânios (2017). Como tradutor, verteu para o português autores do século XIX, como Herman Melville, Jane Austen, Mary Shelley, Lewis Carroll, Oscar Wilde e Henry David Thoreau; e do século XX, como Katherine Mansfield, Jacques Prévert, Robert Desnos, Jack Kerouac, Leonard Cohen e Alice Munro, entre outros. Vive em São Paulo.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

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Moby Dick, ou A baleia

Herman Melville

Prefácio de Albert Camus
Posfácio de Bruno Gambarotto
 
Lançado em 1851, Moby Dick, de Herman Melville (1819-1891), se tornou um dos livros de aventura mais emblemáticos da literatura universal. A história do capitão Ahab, em busca de vingança contra o terrível cachalote que amputara sua perna, entrou definitivamente para a cultura popular, inspirando criações nas artes plásticas, no teatro, no cinema e na música. Mas uma leitura atenta da obra-prima de Melville pode revelar as camadas mais profundas do texto - as alusões bíblicas, as críticas ao nascente imperialismo norte-americano, as referências à obra de Shakespeare, entre muitos outros temas -, que deram ao autor o posto de maior prosador norte-americano do século XIX. Além de trazer ensaios de Evert Duyckinck, D. H. Lawrence e F. O. Matthiessen sobre Moby Dick, que delineiam a recepção crítica do livro, esta nova edição apresenta um prefácio de Albert Camus, inédito em nosso país, e um ensaio de Bruno Gambarotto, um dos maiores especialistas brasileiros na obra de Melville.
R$ 131,00
 
Michael Jordan
A história de um campeão e o mundo que ele criou

David Halberstam

 
"Michael Jordan é melhor jogando basquete do que qualquer outra pessoa fazendo qualquer outra coisa." Escrita por David Halberstam, o célebre jornalista norte-americano ganhador do Prêmio Pulitzer, esta biografia traça a trajetória completa do maior jogador de basquete de todos os tempos, dos primeiros arremessos na garagem de casa até os dois tricampeonatos da NBA com o Chicago Bulls nos anos 90. Mas, além disso, o livro mostra como a indústria e a mídia se desenvolveram na época, junto com Jordan, para criar um novo mundo do consumo e do entretenimento - e como um jovem atleta, com sua incrível determinação de vencer, tornou-se um verdadeiro mito do esporte.
R$ 109,00

 
Eu era uma adolescente encanada

Ros Asquith

Ilustrações de Ros Asquith
 
Scarlett é uma garota de 15 anos que resolveu criar um dicionário falando de suas encanações: sexo, namoro, escola, festas, roupas, espinhas, amizade e mais duzentos itens.

"O livro enumera as encucações de Letty Chubb em ordem alfabética, numa linguagem acessível, bem-humorada e em tom confessional, em clima de diário. Adolescentes se divertem com a identificação." (Andrea Lopes, Zero Hora)
indisponível
R$ 54,00

     
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